DILMA, DE JEITINHO EM JEITINHO, VAMOS FICANDO PRÓXIMO DO ABISMO! O objetivo da presidente Dilma em promover antecipação dos contratos de concessões das concessionárias de energia elétrica foi no sentido de conseguir redução de cerca de 20% na tarifa de energia elétrica para compensar o aumento de combustíveis. As renovações das concessões deu no que deu. Cerca de 35% das concessionárias não aderiram à antecipação do término das concessões vigentes. O impacto da redução tarifária não vai alcançar o efeito desejado no índice de inflação. Imaginava conseguir uma deflação setorial maior, em consequência da redução tarifária. Deu com os burros n´água! E de sobra sucateou o sistema Eletrobras. Desastre total, porque os burocratas da Dilma não souberam fazer cálculo de investimentos não amortizadas, de forma correta. Bem, isso já é passado. Agora, o preço da gasolina na bomba. A Petrobras, após o reajuste na refinaria em junho de 2012 de 10%, continuou com a defasagem devido ao impacto de depreciação do real em frente ao dólar, ocorrido no ano de 2012 em cerca de 25%. De lá para cá, após junho de 2012, a Petrobras vem amargando prejuízo decorrente do não acompanhamento dos combustíveis na bomba ou seja a "paridade" com o preço internacional do petróleo. Lembrando que, para agravar ainda mais a situação da Petrobras, o preço internacional no período sofreu aumento médio de 10% em dólar. Somado ambos efeitos, a defasagem do preço dos combustíveis está em cerca de 35% para a Petrobras. O desejo da Graça Foster, presidente da Petrobras, era que o rejuste dos combustíveis fosse autorizado pela Dilma em pelo menos 15%, para recuperar parte da defasagem do preço. Mas o ministério da Fazenda, já deu sinal ao mercado de que o reajuste dos combustíveis será 7% para gasolina e 4% a 5% para diesel. Indices que representa grosso modo a inflação oficial dos últimos 12 meses. O impacto do aumento dos combustíveis no índice de inflação vai ser aproximadamente igual ao da tarifa de energia elétrica, no sentido contrário. A redução tarifária anula o aumento dos combustíveis, teoricamente. Vamos ver como se comporta o mercado. Diante das medidas anunciadas, informalmente pelo ministério da Fazenda, a Petrobras continuará no caminho do sucateamento, tendo que adiar investimentos na áreas prioritárias como pesquisa, refino e exploração. O sonho da exploração do pré-sal, vai ficando cada vez mais longe de acontecer. Os governadores e prefeitos que esperem sentados. A reserva do pré-sal anunciado pelo presidente Lula, como se fosse a salvação da pátria, não vai acontecer tão cedo. A Dilma sabe disso, porque ela optou por isso. E o Brasil vai importando cada vez mais combustíveis prontos para suprir a demanda interna, ajudando a contribuir com o défict na balança comercial do País. Como Financial Times afirmara, o Brasil é País dos "jeitinhos". De jeitinho em jeitinho, uma forma "jaboticaba" da política econômica implementada pela presidente Dilma, o Brasil está cada vez mais próximo do abismo. Creio que ultrapassaremos o ano de 2013, de jeitinho em jeitinho, mas a cada passo errado que se dá, o abismo vai ficando cada vez profundo. Desse tipo que experiência, já passamos no Plano Cruzado do medíocre presidente José Sarney. Espero que não tenhamos que viver experiência tão nefasta!